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Capixabas pelo mundo contam como países enfrentam o novo coronavírus

Capixabas pelo mundo contam como países enfrentam o novo coronavírus

Espalhados pelo mundo, capixabas relatam diferentes situações vividas durante a pandemia

Publicado em 5 de maio de 2020 às 17:36

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Desde o início do avanço do novo coronavírus, ainda em 2019, países em todo o mundo estão adotando medidas de combate à Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o distanciamento social como medida principal, já que uma vacina ainda não foi desenvolvida. Espalhados pelo mundo, capixabas contam como os países onde moram têm enfrentado a pandemia do novo coronavírus.

Todos os relatos foram enviados à produção da CBN Vitória. Você que mora fora também pode contribuir enviado a sua história, de como um país estrangeiro combate a pandemia. Mande um áudio por Whatsapp, para o número (27) 99299-4297.

VEJA COMO CAPIXABAS ENFRENTAM A PANDEMIA FORA DO BRASIL:

Thaís Breda, na Nova Zelândia

Thaís Breda - Nova Zelândia
Thaís Breda chama atenção para o cumprimento das recomendações. (Reprodução)

"Assim como no Brasil, estamos fazendo a quarentena devido ao coronavírus. Aqui tivemos uma classificação por níveis. Ficamos um tempo em lockdown, agora, estamos na segunda semana do nível 3. Algumas empresas já estão funcionando e o delivery de comida também. Diferentemente do Brasil, aqui não podíamos ter isso, estava quase tudo fechado. A população tem respeitado bastante. Claro, como em qualquer lugar, alguns desrespeitam. De forma geral, podemos dizer que a população confia no governo e cumpre as orientações", conta a capixaba de 36 anos.

Camila Bellon, no Canadá

Camila Bellon - Canadá
Camila Bellon mora em uma cidade com população superior a um milhão de habitantes no Canadá. (Reprodução)

"Ainda em fevereiro, com poucos casos confirmados, eu tinha uma viagem marcada para o Sul da Ásia. Quando voltei, no início de março, o governo já estava implantando medidas para conter o avanço do novo coronavírus. Assim que chegamos ao Canadá, tivemos que fazer uma quarentena de 15 dias, mesmo sem casos confirmados na província. O resultado, após as medidas adotadas, foram seis mortes e os hospitais não ficaram superlotados. As medidas tomadas foram um sucesso, estamos começando a voltar ao normal", relata a capixaba.

Ana Gabriela Laverde, na Austrália

Ana Gabriela Laverde - Austrália
Ana Gabriela Laverde conta que houves "furos" no início da quarentena. (Reprodução)

"Experienciamos uma resistência da população em aderir às regras adotadas de isolamento social. Na primeira semana, eram praias lotadas com muita gente não levando a sério. O governo puniu com multas. Agora estamos conseguindo achatar a curva e o governo se sente confiante em afrouxar as regras", detalha.

Ruhani Maia, em Portugal

Ruhani Maia em Portugal
Ruhani Maia é natural de Conceição da Barra e mora em Portugal. (Reprodução)

"Estamos voltando aos poucos à normalidade. O estado de emergência acabou no fim de semana e alguns serviços voltaram a funcionar. Ainda não estou saindo de casa, vejo que o fluxo de pessoas na rua está aumentando, mas em sua maioria usando máscara. Estou de quarentena desde o início de março. A própria população também estava fazendo um isolamento voluntário, o que ajudou muito. Governo entrou com determinações, a polícia nas ruas e a população com atitudes positivas", contou a capixaba.

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