Os militares da China estão expandindo seu arsenal nuclear mais rápido do os Estados Unidos esperavam, como parte de uma modernização geral de suas forças armadas para competir melhor militarmente com Washington, de acordo com uma avaliação do Pentágono, o Departamento de Defesa americano.
No novo ritmo acelerado, Pequim poderia ter cerca de 700 ogivas nucleares nos próximos seis anos e mil até 2030, de acordo com o relatório anual sobre o poder militar chinês divulgado nesta quarta-feira. Esses níveis estão bem acima das mais de 200 ogivas sob posse do país no ano passado.
Um alto funcionário do Pentágono disse que o acúmulo sugere uma nova forma de pensar em Pequim sobre as armas nucleares. "Isso levanta, eu acho, algumas preocupações sobre onde eles pretendem chegar com isso no futuro", disse o funcionário em um briefing.
O impulso acelerado de décadas da China para fortalecer suas forças armadas aumentou as tensões nas relações profundamente tensas com os EUA, à medida que o Exército de Libertação do Povo flexibiliza suas novas capacidades. Também levou Washington a renovar as forças armadas americanas para conter as ambições de Pequim.
Os potenciais pontos de tensão incluem Taiwan, que o relatório do Pentágono vê como estando sob maior pressão militar chinesa, e o desenvolvimento de novas armas por Pequim, como um míssil hipersônico testado durante o verão.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta