O banco central da China, conhecido como PBoC, decidiu nesta sexta-feira (3) reduzir compulsórios bancários pela segunda vez em menos de um mês, como parte de uma estratégia de Pequim de estimular uma economia fortemente atingida pela pandemia de coronavírus.
O PboC anunciou que vai cortar os compulsórios exigidos de pequenos e médios bancos comerciais e rurais em um ponto porcentual, liberando 400 bilhões de yuans (US$ 56,5 bilhões) em liquidez no sistema bancário.
A redução ocorrerá em duas etapas, nos dias 15 de abril e 15 de maio, período depois do qual 4 mil bancos e empresas de leasing em operação na China terão de alocar 6% de seus depósitos para o PBoC.
A iniciativa tem o objetivo de encorajar ainda mais a concessão de crédito para pequenas empresas que estão vulneráveis em meio ao choque econômico do coronavírus, afirmou o PBoC.
O BC chinês também informou que vai reduzir a taxa de juros cobrada sobre excesso de reservas dos bancos, de 0,72% para 0,35%. Com o corte, o PBoC pretende impulsionar a eficiência do setor bancário na utilização de seus recursos.
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