O governo da China negou que o novo coronavírus circulasse pelo país antes do que sabe até agora, após um estudo na Harvard Medical School baseado em imagens de satélite e em padrões de visitas a hospitais e em pesquisas no site Bidu apontar que o vírus poderia estar se espalhando entre a população do país asiático já em agosto de 2019.
Porta-voz da chancelaria, Hua Chunying disse durante entrevista coletiva nesta terça-feira, 9, que não havia visto a pesquisa, mas considerou "absurdo" que alguém pudesse chegar a uma conclusão do tipo baseando-se "apenas em elementos superficiais como padrões de tráfego". Pequim reportou o vírus à OMS apenas quatro meses depois do sugerido no estudo americano.
"Neste assunto, eu acredito que temos de respeitar a ciência", afirmou a porta-voz, pedindo que cientistas possam ter espaço para fazer suas pesquisas e "checar a conclusões baseadas nos fatos". Além disso, ainda afirmou que a China, os Estados Unidos e a comunidade internacional em geral têm "uma tarefa comum no momento: lutar contra a desinformação e derrotar a pandemia por meio da solidariedade".
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