Um cidadão alemão condenado pelo assassinato de três crianças é o novo alvo das investigações sobre o desaparecimento da britânica Madeleine McCann há 12 anos em um complexo turístico do Algarve, no sul de Portugal, segundo informações de veículos de comunicação locais.
O homem já havia sido identificado como suspeito em 2011 pela Scotland Yard, a polícia do Reino Unido, mas sua relação com o caso foi descartada pois seu alvo principal eram crianças de sexo masculino.
Novas informações descobertas recentemente teriam levado as autoridades a voltarem a investigá-lo como suspeito. As novas pistas surgem quando completa-se 12 anos do desaparecimento de Madeleine, ocorrido no dia 3 de maio de 2007 em Praia da Luz, no Algarve.
Madeleine, que na época tinha 3 anos, desapareceu enquanto dormia junto a seus irmãos gêmeos no apartamento alugado por seus pais. No momento do desaparecimento, eles jantavam com amigos em um restaurante próximo.
Hoje, há duas linhas de investigação paralelas sobre o desaparecimento da menina: uma da Polícia Judiciária portuguesa e outra no Reino Unido, dirigida pela Scotland Yard.
A polícia portuguesa confirmou na sexta-feira, dia 3, que a investigação sobre Madeleine segue aberta em Portugal e está sendo desenvolvida em coordenação com autoridades internacionais.
Até o momento, as mais de 2 mil diligências policiais, 500 buscas na região e 12 mil páginas de processo ainda não conseguiram lançar uma luz sobre o que aconteceu na noite em que Madeleine desapareceu.
O caso
Madeleine desapareceu dez dias antes de completar 4 anos e hoje estaria perto dos 15. Loira e de olhos azuis, a menina estava com os dois irmãos gêmeos, Sean e Amelie, então com 2 anos, em um apartamento alugado pelos pais, na região portuguesa de Algarve.
Naquela noite, o casal saiu para jantar com três casais de amigos em um restaurante próximo e deixou as crianças sozinhas no imóvel. Quando voltaram, Maddie tinha sumido sem deixar rastros.
Os McCann sempre suspeitaram de um rapto, e as primeiras investigações tinham como suspeito o britânico-português Robert Murat, que morava perto do apartamento. Depois, a Polícia Judiciária suspeitou que os próprios pais tivessem ocultado o corpo da menina após ela ter morrido acidentalmente.
Cães farejadores chegaram a identificar traços de Madeleine no quarto, mas nunca se encontrou um eventual cadáver. Os pais iniciaram então uma campanha internacional para achar a filha, que passou a ser procurada também pela Scotland Yard.
No entanto, após desembolsado milhões de libras, as autoridades britânicas também não apresentaram nenhum resultado concreto. (Com agências internacionais).
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