Milhares de escolas nos EUA adiaram o retorno após as festas de fim de ano, previsto para começar nesta semana, ou optaram pelo ensino remoto, enquanto a variante ômicron impulsiona os casos de Covid-19 a níveis recordes.
Mesmo com o aumento de infecções, no entanto, certas regiões decidiram manter os planos de reabertura, como a cidade de Nova York, fortemente impactada pelo atual surto e onde 1 a cada 3 testes realizados ao longo da última semana deram positivo para coronavírus, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (3).
As escolas de Arlington, no estado de Massachusetts, por exemplo, mantiveram o ensino presencial, optando por liberar os alunos mais cedo nesta segunda e terça (4), além de realizar testes por grupos de funcionários e estudantes.
O governador Charlie Baker, que foi pessoalmente cumprimentar quem chegava à escola Saltonstall, em Salem, viu como um sucesso que a maioria dos estabelecimentos de ensino do estado estavam abertos para o ensino presencial. "Houve todo o tipo de conversa na última semana sobre como a escola não abriria em Massachusetts hoje", contou, em entrevista coletiva. "As escolas abriram."
O estado rejeitou pedidos da Associação de Professores de Massachusetts para manter as escolas fechadas nesta segunda para focar na testagem de funcionários. Nas últimas duas semanas, o número de casos aumentou 137% no estado, segundo levantamento do New York Times.
Já na capital Boston, onde os alunos devem retornar presencialmente nesta terça, o prefeito disse que a cidade faria todo o possível para manter as escolas abertas para o ensino presencial, mas reconheceu que a escassez de funcionários pode acabar criando dificuldades.
Autoridades locais divulgaram que 155 funcionários de distritos escolares receberam diagnóstico positivo para Covid-19 ao longo do fim de semana. Em Brockton, a 30 minutos de Boston, uma enorme fila de carros se formou em um drive-thru para exames. Segundo o Boston Globe, outro posto do tipo, em Springfield, precisou ser fechado devido à alta demanda.
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