Durante a crise do coronavírus, quase 90% de museus e instituições museológicas fecharam suas portas e cerca de 13% correm o risco de não voltarem à atividade, segundo estudos realizados pela Unesco e pelo Conselho Internacional de Museus (Icom).
Durante o período de isolamento social, as instituições têm disponibilizado conteúdo online, ainda que de forma tímida ou pouco inovadora, segundo especialistas da área. Na África e em países pequenos em desenvolvimento (como Haiti e Guiana), no entanto, apenas 5% dos museus ofereceram conteúdo na internet.
Ainda de acordo com a Unesco, desde 2012, o número de museus em todo o mundo aumentou cerca de 60%. A instituição caucula que hoje são 95 mil museus no planeta.
Na Europa, os museus já iniciaram um processo de abertura, entre eles, os da Alemanha. Os 16 estados do país estabeleceram seus próprios cronogramas para aliviar as medidas de confinamento. Os museus de Berlim foram autorizados a reabrir em 4 de maio, mas muitos deles continuam fechados, segundo o New York Times.
Alguns, como a Berlinische Galerie, precisaram de uma semana adicional para reorganizar a logística e adotar novos procedimentos de segurança e decidiram reabrir no dia 11 de maio.
A maioria dos museus, mas não todos, requer que os visitantes usem máscaras. Alguns instalaram placas instruindo os visitantes a seguir determinados percursos, ou criaram sistemas online de vendas de ingressos que dispõem horários escalonados de entrada, para prevenir a formação de multidões.
Alguns museus da Espanha, da França, da República Tcheca e da Suíça reabriram na primeira quinzena de maio. Na França, alguns museus locais de menor porte foram autorizados a reabrir no dia 11, mas o governo ainda não anunciou as datas de reabertura de grandes instituições como o Louvre.
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