O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, junto ao ministério da Saúde de Israel, aprovou na noite desta terça-feira (24) novas regras para tentar reduzir a propagação do coronavírus no país.
Durante sete dias, haverá distância limitada para quem sair às ruas, além do fechamento de sinagogas e de redução de 25% na frota atual do transporte público.
Há pelo menos uma semana já não era possível sair de casa a não ser para comprar alimentos ou medicamentos. Agora, o novo documento estabele que quem não atender a esses requisitos não pode se afastar mais de 100 metros da própria residência.
A medida visa, principalmente, aos que querem se exercitar fora de casa.
Outras exceções, numa lista de 14 itens, incluem doação de sangue, comparecimento a funerais, casamentos, circuncisões e ao Knesset, o Parlamento de Israel.
A presença em atos também foi liberada para preservar o direito de protestar. Os manifestantes, no entanto, devem respeitar a distância de dois metros entre as pessoas, em grupos de dez, sem aglomerações.
Taxistas também sofreram restrições. Os veículos poderão circular com apenas um passageiro ou acompanhante adicional para tratamento médico. Os passageiros se sentarão no banco de trás, e as janelas do veículo devem estar abertas.
Já as viagens em carros particulares devem ser limitadas a dois passageiros.
Quem violar as proibições terá cometido ofensa criminal e estará sujeito a multa administrativa ?o valor da punição não foi informado.
De acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, Israel registrou até agora 2.170 casos confirmados e 5 mortes devido à Covid-19.
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