Pouco mais de seis meses após o registro do primeiro caso do novo coronavírus, em dezembro, na China, o mundo chegou nesta segunda-feira (15) à marca de mais de 8 milhões de infectados. O Brasil aparece como o segundo país com o maior número de casos, mais de 890 mil, atrás dos EUA, onde cerca de 2,1 milhões de pessoas foram infectadas.
Os dados são da universidade americana Johns Hopkins, segundo a qual cerca de 435 mil mortes foram registradas no mundo, mais 44 mil delas em território brasileiro. O Brasil é também o segundo país com mais óbitos, atrás dos EUA, onde 116 mil pessoas morreram. Mais de 188 países já foram afetados pela pandemia.
O Brasil tem, atualmente, uma das mais altas taxas de mortalidade pela Covid-19. Em sua décima sexta semana de pandemia, o país tem 20 mortos para cada 100 mil habitantes.
Com 729 mortes registradas nas últimas 24 horas, o país chegou ao total de 44.118 óbitos. No total, 891.556 pessoas foram infectadas com a Covid-19.
Os dados do Brasil foram compilados pelo consórcio entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL, em balanço divulgado às 20h desta segunda-feira (15). O levantamento é feito com a coleta de dados das Secretarias de Saúde dos estados.
Na Argentina, onde a pandemia do coronavírus chegou nove dias após o primeiro registro no Brasil, mas que adotou medidas mais rígidas de isolamento social, a taxa de óbitos é de 1,7 morte por 100 mil habitantes.
Os Estados Unidos, que está cinco semanas adiante na pandemia em relação ao Brasil, e o Reino Unido, que está em sua décima nona semana, têm 35 e 62 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
As comparações são feitas com base no levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins.
Mesmo com o avanço da Covid-19 pelo país, várias cidades brasileiras, incluindo capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, estão em fase de flexiblização da quarentena, apesar de especialistas afirmarem que é prematuro adotar essa medida.
Na China, onde a pandemia estava controlada, bastou que 79 casos fossem registrados entre quinta-feira (11) e domingo (14) em Pequim para que a capital chinesa impusesse, mais uma vez, medidas de restrição.
Neste domingo (14), Yang Peng, pesquisador do centro de controle de doenças de Pequim, disse a uma emissora estatal que os testes iniciais sugerem que a origem dos novos contágios são produtos vindos de países europeus. Outras hipóteses, entretanto, não foram descartadas.
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