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Coronavírus: Reino Unido planeja acabar com restrições no dia 19 de julho

Coronavírus: Reino Unido planeja acabar com restrições no dia 19 de julho

Segundo Boris Johnson, todas as empresas poderão reabrir a partir de 19 de julho, se os planos do governo ocorrerem como o planejado. Além disso, o uso de máscaras será opcional

Publicado em 5 de julho de 2021 às 16:25

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. (Reprodução Twitter @BorisJohnson)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou nesta segunda-feira, 5, que o governo britânico planeja acabar com o distanciamento social e outras restrições impostas pela pandemia de Covid-19 no dia 19 de julho. Em uma coletiva de imprensa, o premiê disse que o uso de máscaras faciais não seria mais obrigatório a partir desta data. No entanto, uma decisão final sobre a reabertura do país será tomada no dia 12.

O anúncio do governo britânico ocorre em meio a uma alta nos casos e mortes por coronavírus no país. "Se não pudermos reabrir nossa sociedade nas próximas semanas, quando seremos ajudados pela chegada do verão e pelas férias escolares, devemos nos perguntar, quando poderemos voltar ao normal?", afirmou Johnson na coletiva, ao ser questionado sobre os riscos de a pandemia piorar com o fim das regras de distanciamento social.

Segundo o primeiro-ministro, todas as empresas poderão reabrir a partir de 19 de julho, se os planos do governo ocorrerem como o planejado. Além disso, o uso de máscaras será opcional, não haverá mais limites legais para o número de indivíduos em reuniões e eventos e as pessoas não serão orientadas a trabalhar em casa.

"Vamos nos afastar das restrições legais e permitir que as pessoas tomem suas próprias decisões informadas", disse Johnson. "Temos de equilibrar os riscos", acrescentou. De acordo com Johnson, as mortes por covid-19 ainda aumentarão, mas a campanha de vacinação tornará a crise de saúde mais administrável.

O premiê afirmou, contudo, que é preciso ter cautela. "Esta pandemia está longe de acabar", declarou.

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