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Covid-19: estudo mostra quais atividades do dia a dia são mais perigosas

Covid-19: estudo mostra quais atividades do dia a dia são mais perigosas

De acordo com uma tabela elaborada pela Associação Médica do Texas, nos Estados Unidos, frequentar bar, comer em self-service e ir à academia oferecem grande risco

Publicado em 21 de julho de 2020 às 15:19

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Mulher usa máscara em supermercado
Compras em mercearias: procedimentos de segurança devem ser respeitados. (Anna Shvets/ Pexels)

Embora uma das principais medidas para conter a disseminação do novo coronavírus ainda seja o isolamento social, muitas cidades já estão flexibilizando atividades comerciais, como abertura de academias e restaurantes. Para entender melhor os cuidados a serem adotados quando for preciso sair de casa para um desses serviços, médicos e especialistas norte-americanos elaboraram uma tabela de riscos para cada atividade. 

De acordo com a classificação feita pela Associação Médica do Texas, nos Estados Unidos, frequentar bar, comer em self-service ou ir à academia oferecem grande risco à saúde, enquanto que as atividades ao ar livre e o recebimento de comida por delivery deixam as pessoas menos expostas. Confira o grau de risco de cada atividade na lista abaixo: 

  • delivery man smiling and holding a cardboard box

    01

    POUCO RISCO

    A tabela considera de pouco risco atividades que incluem o contato com objetos externos, como pegar uma encomenda dos Correios ou uma entrega de comida por delivery.  Abastecer o carro também entra nessa classificação, além de atividades físicas que permitam manter o distanciamento, como jogar tênis e acampar. 

  • Passeio de bicicleta em Camburi

    02

    MÉDIO-BAIXO

    Atividades ao ar livre, como caminhar, correr, andar de bicicleta, jogar golfe, ficar cerca de uma hora em um parquinho e andar em um centro movimentado são consideradas de risco médio-baixo, assim como comer em um restaurante que tenha área aberta. Também estão nessa categoria, ir à mercearia, hospedar-se em um hotel por duas noites, aguardar em uma sala de espera médica e ir à uma biblioteca ou museu. Para os especialistas brasileiros, no entanto, essas atividades são apontadas como de risco mais elevado. 

  • Vila Velha - ES - Praia de Itaparica. Ciclone atinge sul do Brasil e efeitos podem chegar na costa capixaba.

    03

    RISCO MÉDIO

    Nas atividades que têm maior concentração de pessoas no mesmo ambiente, esse risco passa para o nível médio. Na tabela, estão incluídos programas como: ir em um churrasco, ir jantar na casa de outra pessoa, visitar parente ou amigo dentro de casa, trabalhar uma  semana em um prédio de escritórios, além de enviar os filhos para escola, creche ou acampamento. A lista ainda coloca na mesma classificação programas como ir ao shopping, ir à praia e nadar em uma piscina pública. 

  • Salão de beleza Milene Ushôa, em Itapoã. Ela reabriu seu salão hoje. Sua cliente Márcia Alves aproveita o momento para trabalhar no seu notebook. Márcia está em home office

    04

    MÉDIO-ALTO

    Na classificação de risco médio-alto,  a tabela inclui atividades que exigem contato físico, como jogar futebol, jogar basquete e abraçar ou apertar as mãos de amigos. Nessa categoria ainda estão programações em locais fechados, como ir em um restaurante, viajar de avião e frequentar uma barbearia ou cabeleireiro.  Também então inclusos reuniões como casamentos ou funerais. 

  • Coronavírus: Academias ficarão fechadas em Linhares

    05

    RISCO ALTO

    Quanto maior a aglomeração e falta de circulação de ar no ambiente, maiores os riscos de contaminação. Na classificação de risco alto estão programas como exercitar-se em uma academia, ir ao bar, ir em um centro religioso com mais de 500 pessoas, ir em um estádio de esportes, ao cinema,  em um grande concerto de música e parque de diversões. É considerado risco alto, ainda, comer em self-service. 

Especialistas salientam, porém, que usar essa tabela na hora de decidir as atividades que irá fazer pode dar uma ideia dos riscos, mas não permite que a população deixe de tomar medidas de segurança. Nesse momento de pandemia ainda é essencial que  mantenha-se o distanciamento social, o uso de máscara da forma correta e a higienização das mãos, independente do grau de risco apontado pelos médicos norte-americanos para as programações. 

Especialistas capixabas salientam, ainda, sobre um risco alto de contágio em uma atividade não presente na tabela criada nos Estados Unidos, mas que faz parte da rotina dos brasileiros: o uso de transporte público. A Gazeta divulgou em junho de 2020 que parte dos contaminados pelo novo coronavírus no Espírito Santo podem ter sido infectados enquanto utilizavam ônibus – já que 29,1% dos capixabas que testaram positivo passaram mais de 30 minutos nesses transportes, onde quase nunca é possível respeitar a distância mínima de um metro.

Tabela de risco foi elaborada pela Associação Médica do Texas, nos Estados Unidos
Tabela de risco foi elaborada pela Associação Médica do Texas, nos Estados Unidos. (G1/Fantástico)

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