Com o número de crianças morrendo na Faixa de Gaza, os pais e as crianças têm escrito seus nomes em seus corpos, visando facilitar o reconhecimento das vítimas caso sejam mortas pelas forças israelenses.
Segundo o jornal Al-Jazeera, há muitas vítimas que não foram reconhecidas. Em entrevista ao veículo, Ahmed Abu Al-Saba, de 35 anos, diz: "Escrevemos os nossos nomes nas nossas mãos e os nomes dos nossos filhos nas suas mãos para permitir que os nossos corpos sejam identificados se os aviões de ocupação nos bombardearem".
Desde 7 de outubro, quando o conflito escalou, já morreram 1.500 crianças em Gaza. Sem identificação, muitos palestinos são enterrados em valas comuns. Segundo a Organização das Nações Unidas, "estima-se que centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, ainda estejam presas sob os escombros, aguardando resgate ou recuperação".
Segundo o informe da ONU, em 15 de outubro, cerca de 100 corpos não identificados foram enterrados em uma vala comum em Rafah devido à falta de espaço refrigerado para armazená-los até que os procedimentos de reconhecimento fossem realizados.
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