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Dinamarca anuncia relaxamento de medidas contra coronavírus

Dinamarca anuncia relaxamento de medidas contra coronavírus

Em entrevista na noite desta segunda, a primeira-ministra do país, Mette Frederiksen, disse que há sinais de que a Dinamarca teve sucesso em conter a transmissão do coronavírus, o que permite planejar a volta gradual das atividades

Publicado em 30 de março de 2020 às 16:36

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Coronavírus - Covid19
Coronavírus - Covid19 . (Gerd Altmann/Pixabay)

Depois da Eslováquia, que nesta segunda (30) relaxou sua proibição de funcionamento do comércio , a Dinamarca se tornou o segundo país europeu a prever uma reversão das medidas de confinamento para combater o coronavírus.

Em entrevista na noite desta segunda, a primeira-ministra do país, Mette Frederiksen, disse que há sinais de que a Dinamarca teve sucesso em conter a transmissão do coronavírus, o que permite planejar a volta gradual das atividades.

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"Se nós continuarmos a manter distância uns dos outros pelas próximas duas semanas, o governo começará um processo de abertura gradual, suave e controlada da sociedade", afirmou Mette.

Com 2.577 casos confirmados e 77 mortes, a Dinamarca tem uma das menores taxas de mortos por 100 mil habitantes da Europa, 1,3 (como comparação, a Itália tem 19,2 e a média do mundo é 4,3 mortes por 100 mil).

O país escandinavo foi um dos primeiros a reagir depois que a Itália decretou quarentena, em 9 de março. Dois dias depois, o governo dinamarquês proibiu viagens entre seu país e a Itália, e no dia 14 fechou as fronteiras para todos os não residentes.

Também fechou bares, restaurantes, lojas e suspendeu as aulas em todas as escolas.

Assim como a Dinamarca, a Eslováquia se antecipou na adoção de medidas mais severas de isolamento social. O confinamento total foi decretado no dia 12 de março, quando apenas dez eslovacos haviam contraído o coronavírus.

Foram proibidas viagens, e as fronteiras ficaram abertas apenas para residentes no país. Todos os eventos culturais, esportivos e religiosos foram suspensos, assim como partidas esportivas.

O governo eslovaco também proibiu visitas a hospitais e casas de idosos e suspendeu aulas em todas as escolas.

Duas semanas depois, o número total de de doentes é 336, dos quais 7 se recuperaram, e não há mortes registradas. Apenas um paciente está em estado grave hoje no país, internado em UTI.

Nesta segunda, formaram-se filas em frente às lojas reabertas na capital, Bratislava, segundo a imprensa local. Voltaram a funcionar óticas, oficinas mecânicas, escritórios de advocacia, chaveiros, lojas de tecidos e roupas, bicicletarias, lojas de tintas e de material de construção, entre outras.

Só é permitida a entrada de uma pessoa por 25 metros quadrados, todos devem manter distância de dois metros e o uso de máscaras é compulsório. O horário das 9h às 12h é reservado a maiores de 65 anos.

Shopping centers e outros centros comerciais de alta concentração continuam fechados no país.

Do outro lado da gangorra, o governo do Chipre, também um dos primeiros a fechar suas fronteiras, decretou toque de recolher das 21h às 6h.

Os habitantes da ilha só poderão sair à rua uma vez por dia, e antes devem mandar uma mensagem de texto para o governo e obter permissão.

Todas as lojas, inclusive supermercados, padarias e quitandas, ficarão fechadas aos domingos. Carros poderão levar no máximo três pessoas, incluindo o motorista.

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Embora conte apenas 7 mortes (0,6 por 100 mil habitantes) e 230 casos confirmados, um aumento súbito de doentes neste final de semana levou o governo a apertar as restrições, que valem a partir das 6h desta terça (31).

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