O meteorologista John Morales, especialista vinculado ao canal NBC no sul da Flórida, nos Estados Unidos, emocionou-se ao analisar a trajetória e a intensidade do furacão Milton, que se aproxima nesta terça (8) do estado.
"Desculpem-me. Isso é simplesmente terrível", disse Morales ao vivo no canal, com a voz embargada, ao comentar sobre a velocidade da mudança da pressão atmosférica do furacão.
Um dos furacões mais poderosos já registrados no oceano Atlântico, o Milton avança pelo golfo do México e deve atingir a costa da Flórida nesta quarta-feira (9), fazendo com que milhões de pessoas se apressem para fugir da destruição.
Segundo o Centro Nacional de Furacões do país (NHC), o Milton "tem o potencial de ser um dos furacões mais destrutivos já registrados no centro-oeste da Flórida". As autoridades pediram a cerca de 5,5 milhões de moradores da região de Tampa que saiam de casa --em alguns casos, os moradores receberam ordens de remoção. O local foi impactado pelo furacão Helene há pouco mais de uma semana.
Meteorologistas esperam que a área receba de 127 a 250 milímetros de chuva, o que pode superar a média para todo o mês na região e provocar enchentes. Mais de 2.000 voos foram cancelados, e embora a previsão é de que o furacão atinja a terra firme nesta quarta, ventos perigosos e chuvas fortes deveriam começar a afetar a Flórida ainda na noite desta terça.
O potencial destrutivo do Milton é exacerbado pelo fato de que o Helene atingiu ilhas ao redor da Flórida há pouco tempo, removendo barreiras de areia e vegetação que poderiam desacelerar o furacão. Além disso, o Milton pode transformar destroços que ainda não foram removidos em projéteis, causando ainda mais dano.
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