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Elon Musk no governo Trump: o que se sabe e o que falta saber sobre seu futuro cargo

Elon Musk no governo Trump: o que se sabe e o que falta saber sobre seu futuro cargo

Junto com o empresário Vivek Ramaswamy, Musk vai liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental, segundo anunciou Donald Trump nesta terça-feira (12)

Publicado em 13 de novembro de 2024 às 05:21

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Imagem BBC Brasil
Elon Musk participou de alguns comícios de Trump durante a campanha — e agora continuará acompanhando o republicano na Casa Branca. (Reuters)

Uma semana após Donald Trump conquistar um segundo mandato na Casa Branca, os contornos de sua nova presidência começam a tomar forma.

O presidente eleito já anunciou quase uma dúzia de nomes que formarão sua equipe na Casa Branca.

Nesta terça-feira (12/11), um dos nomes anunciados foi o da pessoa mais rica do mundo: Elon Musk.

Trump anunciou que o bilionário vai trabalhar em um novo Departamento de Eficiência Governamental, com o objetivo de "desmantelar a burocracia governamental", impulsionar "uma reforma estrutural em larga escala" e cortar gastos.

Musk liderará este departamento com o empresário da tecnologia e ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy.

Mas ainda não está claro como será este órgão e nem sua duração.

Musk e Ramaswamy receberam o prazo de julho de 2026 para realizar este trabalho. Entretanto, não se sabe se seus cargos também expirariam nessa data.

Na rede social X (ex-Twitter), da qual é dono, Musk comemorou a nomeação com frases como "Tornando o governo divertido novamente!" e "As pessoas não têm ideia do quanto isso vai fazer diferença".

O bilionário também escreveu que "todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas on-line para haver máxima transparência".

Imagem BBC Brasil
'As pessoas não têm ideia do quanto isso vai fazer diferença', disse Musk sobre seu novo cargo. (Reuters)

Musk tem sido uma presença constante na sede da transição do governo Trump em Mar-a-Lago.

De acordo com relatos da imprensa americana, o bilionário tem aconselhado o republicano sobre indicados para o gabinete e até mesmo se juntou a uma conversa entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na semana passada.

O comitê de ação política de Musk gastou cerca de US$ 200 milhões (mais de R$ 1,1 bi) na campanha presidencial de Trump, e ele promete continuar a financiar os esforços para promover a agenda do presidente eleito e ajudar os candidatos republicanos nas próximas eleições para o Congresso.

O CEO (diretor executivo) da Tesla subiu ao palco em comícios republicanos e, nos últimos dias da campanha, sorteou US$ 1 milhão por dia entre eleitores de Estados-chave na eleição — um esquema que os críticos dizem ser equivalente a comprar votos e que foi contestado nos tribunais.

O bilionário de 53 anos estava com Trump em Mar-a-Lago, residência do ex-presidente na Flórida, na noite da eleição.

Nesta terça-feira, Trump anunciou também a nomeação de Pete Hegseth, apresentador do canal Fox News e veterano de guerra, como secretário de Defesa.

Enquanto isso, resta saber onde Robert F. Kennedy Jr., outra figura-chave, pousará.

Trump disse que planeja dar ao ex-democrata um papel para tornar os EUA "saudável" novamente. Robert F. Kennedy Jr. é ativista antivacinas e abandonou sua candidatura independente para apoiar o republicano.

"Ele quer fazer algumas coisas, e vamos deixá-lo fazer isso", disse Trump em seu discurso de vitória nas eleições.

No Congresso, os republicanos já conquistaram o Senado e estão se aproximando da maioria na Câmara dos Representantes.

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