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Em meio à decisão sobre Moderna, Conselho Europeu espera liberar vacina

Em meio à decisão sobre Moderna, Conselho Europeu espera liberar vacina

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que espera nas próximas horas que haja mais uma vacina liberada na União Europeia

Publicado em 5 de janeiro de 2021 às 16:01- Atualizado há 4 anos

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Divulgação
A Vacina da Moderna teve eficácia superior a 90% na última fase de testes. (Paul Biris)

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou nesta terça, 5, que espera nas próximas horas que haja mais uma vacina liberada na União Europeia (UE), em referência ao imunizante da Moderna, que está em fase de aprovação pela agência reguladora local. Em conferência de imprensa junto ao primeiro-ministro português, Antônio Costa, em razão da chegada à presidência rotativa de Portugal no Conselho da UE, ambos ressaltaram o trabalho que vem sendo realizado na região para a imunização, com Costa ressaltando que "não há recuperação econômica possível sem vacinação em massa".

"Não se administram 450 milhões de doses da vacina em um dia, o processo nos acompanhará no ano", afirmou o primeiro-ministro, com o "grosso" da imunização com tendência a ocorrer na segunda metade de 2021, podendo ir até o começo de 2022. Costa afirmou que a decisão de distribuição conjunta de vacina foi uma das mais importantes da UE, e que só existirá retomada quando todos os países do bloco estiverem imunizados.

Na presidência rotativa do Conselho da UE pelos próximos seis meses, o primeiro-ministro português afirmou que a prioridade será uma retomada com base na transição climática e digital. Michel compartilhou a perspectiva, e afirmou que a "recuperação econômica levará em conta o verde, com a questão climática sendo oportunidade".

Segundo Costa, reforçar a relação transatlântica com América Latina é outro objetivo da presidência. O primeiro-ministro não citou nominalmente o Mercosul, mas, em termos de acordos comerciais, citou com ênfase a região do Indo-Pacífico. O governante, de origem indiana, vem durante seu governo reforçando as ligações de seu país junto ao de seus antepassados, e a Índia vem sendo destacada nos primeiros planos da presidência portuguesa no Conselho da UE.

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