A Câmara dos Representantes aprovou nesta quarta-feira (10), a versão final do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão proposto pelo governo americano. Foi a primeira vitória legislativa do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que assumiu o cargo em 20 de janeiro. De acordo com a Casa Branca, o democrata assinará a legislação nesta sexta-feira (12).
A proposta de estímulos já havia sido aprovada na Câmara no final de fevereiro, mas voltou para análise dos deputados após sofrer alterações no Senado. Hoje, a legislação passou com 220 votos favoráveis e 211 contrários. Nenhum republicano votou a favor da aprovação da lei, enquanto apenas um democrata votou contra.
"O Congresso acaba de aprovar o Plano de Resgate Americano do presidente Biden", diz uma publicação na conta oficial da Casa Branca no Twitter. "Um pacote legislativo histórico que virará a página desta pandemia, proporcionará alívio direto aos americanos e dará partida em nossa economia."
A legislação inclui US$ 350 bilhões em ajuda financeira a governos estaduais e locais, pagamentos diretos de US$ 1,4 mil para indivíduos que ganham até US$ 75 mil por ano, a extensão dos benefícios de auxílio-desemprego de US$ 300 por semana, além de US$ 130 bilhões para escolas e US$ 14 bilhões para acelerar a distribuição de vacinas contra a covid-19. A medida mais polêmica, o aumento do salário mínimo do país de US$ 7,25 para US$ 15 a hora, foi retirada da proposta no Senado para agradar à ala mais moderada do partido.
De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, o governo se moverá "rapidamente" para implementar os estímulos. Ela disse que Biden indicará alguém para liderar o processo, mas não indicou nenhum nome específico. Nesta terça-feira, 9, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que o governo trabalharia para que os recursos da proposta destinados a estados e cidades estivessem disponíveis o mais rápido possível.
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