O governo espanhol anunciou estado de emergência de 15 dias, o que permite ao governo limitar a circulação de pessoas temporariamente.
O comunicado foi feito pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, em cadeia de TV na manhã desta sexta (13). "Poderemos mobilizar ao máximo os recursos contra o vírus, mas a vitória sobre ele depende de cada um de nós. Heroísmo é também lavar as mãos e ficar em casa, para parar o vírus com responsabilidade e unidade", disse Sánchez no pronunciamento.
Foi a segunda vez na história democrática do país que o estado de emergência foi instaurado. A primeira foi para encerrar uma greve de controladores aéreos civis, em 2010.
Diferentemente dos estados de exceção ou de sítio, o de emergência não afeta direitos como liberdade de manifestação ou de imprensa, mas permite limitar circulação ou permanência de pessoas e veículos, requisitar bens e serviços temporários, ocupar temporariamente empresas, impor racionamentos e outras medidas para garantir o fornecimento de produtos essenciais.
Para ser decretado oficialmente, o estado de sítio precisa ser aprovado pelo conselho de ministros. Segundo o jornal espanhol El País, durante o pronunciamento de Sánchez na TV, as estradas ficaram congestionadas com pessoas tentando deixar Madri antes que a medida passe a valer.
Em Madri, o governo regional fechou todas as lojas a partir de sábado (7), com exceção de farmácias e mercados.
Polônia, República Tcheca, Estônia e Letônia já haviam decretado estado de emergências nos últimos dias.
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