O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a afirmar que o governo americano está derrotando a pandemia de covid-19. "Estamos a semanas de distância da distribuição em massa de uma vacina segura", disse ele neste sábado, durante comício de campanha em Newtown, no Estado da Pensilvânia.
Os EUA têm o maior número de casos da doença em todo o mundo, com mais de 9 milhões de diagnósticos confirmados e cerca de 230 mil mortes, de acordo com levantamento da universidade Johns Hopkins. No entanto, o republicano criticou a resposta da Europa ao vírus. "Eles não estão indo tão bem como nós", comentou.
Trump também garantiu que, por meio do desenvolvimento de imunizantes e medicamentos, o país vai conseguir acabar com a epidemia. Segundo ele, os idosos farão parte do primeiro grupo a ser vacinado contra o novo coronavírus. "Se Joe Biden fosse presidente, vocês não teriam uma vacina nem em quatro anos", atacou, em referência ao candidato do Partido Democrata.
O republicano agradeceu as Forças Armadas dos EUA por terem resgatado neste sábado um americano que havia sido sequestrado no Níger. A operação foi comandada pelo Seal Team Six (ST6), conhecido oficialmente como Naval Special Warfare Development Group. "Não tivemos nenhuma morte, mas o outro lado sofreu gravemente", comemorou o presidente.
O líder da Casa Branca repetiu ainda acusações à integridade do sistema eleitoral americano, em meio ao aumento no volume de votos por correio. Trump condenou a decisão da Suprema Corte de permitir que as cédulas recebidas depois do dia do pleito sejam contabilizadas, desde que sejam enviadas antes. "Coisas muito ruins podem acontecer com esses votos", argumentou.
Trump tem mais dois comícios marcados na Pensilvânia neste sábado. O Estado é um dos mais importantes para garantir que o presidente obtenha os 270 delegados no colégio eleitoral necessários para ser reeleito. Segundo o site Real Clear Politics, que compila pesquisas eleitorais, Biden aparece com 49,4% das intenções de voto, ante 43,5% de Trump.
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