O secretário-assistente do Departamento de Saúde dos EUA, Dr. Brett Giroir, disse neste domingo que não prevê uma proibição rápida dos Estados Unidos às viagens do Reino Unido por causa da nova variante do coronavírus, conforme decisão anunciada por países europeus, como Alemanha, Holanda, Áustria, Bélgica, Itália, França e Irlanda.
"Eu realmente não acredito que precisamos fazer isso ainda", disse Giroir em entrevista à ABC News. "Ainda não vimos uma única mutação [do vírus] que o fizesse escapar da vacina", acrescentou.
A recomendação atual do Departamento de Estado dos EUA é de que os viajantes reconsiderem a ida para o Reino Unido, enquanto o Centro de Controle de Doenças do país orienta não ir até o país europeu. As principais autoridades de saúde norte-americanas que aconselham Donald Trump e o próximo governo, de Joe Biden, disseram que o surgimento da mutação provavelmente não mudará a abordagem de combate ao vírus.
Assessores do presidente eleito Joe Biden disseram que sua equipe receberá um briefing sobre a nova variante no início da semana. O conselheiro de saúde pública de Biden, Vivek Murthy, disse que ainda não havia evidências de que "este é um vírus mais mortal para um indivíduo que o adquire". O Dr. Murthy afirmou à NBC que a tensão "não muda o que fazemos em termos de precauções", acrescentando que usar máscaras, manter distância física e lavar as mãos "ainda são os pilares da prevenção contra a transmissão".
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