O infectologista e principal conselheiro da Casa Branca na pandemia, Anthony Fauci, afirmou nesta terça-feira (07) que, com os casos atuais causados pela variante Ômicron do coronavírus, os Estados Unidos não estão vendo quadros muito severos da doença. Em coletiva de imprensa, por sua vez, o especialista reforçou que ainda é cedo para determinar com precisão a severidade da mutação, o que deverá ser possível nas próximas semanas.
Sobre as infecções, Fauci indicou que as mutações da Ômicron sugerem maior transmissibilidade, e que o aumento de casos na África do Sul rapidamente nas últimas semanas também aponta para isso, sendo uma evidência no mundo real.
Os dados vindos do país indicam ainda uma forte capacidade de dominação da cepa, tendo se tornado a variante prevalecente na África do Sul nas últimas semanas. Além disso, o infectologista apontou ainda para os casos de reinfecção.
A diretora-geral do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, afirmou que os casos no país avançaram 18,5% na média dos últimos sete dias na comparação com o período anterior.
Além disso, os EUA estão registrando 100 mil novas infecções todos os dias, segundo a diretora. Por sua vez, ela reforçou que "todas as medidas anteriores oferecem alguma proteção contra Ômicron, como vacinas e máscaras".
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