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Fronteira de Gaza reabre no domingo (12) e brasileiros têm prioridade

Fronteira de Gaza reabre no domingo (12) e brasileiros têm prioridade

Possível reabertura, porém, não garante a fuga das 34 pessoas que o Itamaraty tenta resgatar, já que ambulâncias têm a prerrogativa de passar em primeiro lugar

Publicado em 11 de novembro de 2023 às 20:03

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Destruição após o bombardeio israelense à Faixa de Gaza, na região de Deir Al- Balah, neste domingo, 22 de outubro de 2023
Destruição após o bombardeio israelense à Faixa de Gaza, na região de Deir Al- Balah, em outubro de 2023. (HATEM MOUSSA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de mais um dia de trânsito entre a Faixa de Gaza e o Egito suspenso, a autoridade responsável pela fronteira anunciou que a passagem de Rafah, que liga os dois territórios, será reaberta no domingo (12) para quem tiver passaporte estrangeiro.

A possível reabertura, porém, não garante a fuga das 34 pessoas que o Itamaraty tenta resgatar da zona de guerra há mais de um mês. Isso porque, embora o Brasil tenha prioridade, de acordo com o embaixador brasileiro em Israel, ambulâncias têm a prerrogativa de passar em primeiro lugar --e não se sabe quantos veículos com feridos aguardam na fronteira.

"Por determinação do Egito, primeiro passam as ambulâncias e em seguida saem os estrangeiros", afirmou Frederico Meyer, embaixador do Brasil em Israel, à Folha. "Essa expectativa de que eles saíssem existia ontem e hoje, mas não aconteceu. Temos essa expectativa amanhã também, e eu espero que aconteça."

Entre os estrangeiros, segundo Meyer, não há uma lista hierarquizada. "O que nós temos é a garantia dos israelenses de que nós seríamos os primeiros", afirma o embaixador.

Rafah é a única saída de Gaza que não é controlada por Israel, ainda que o país tenha poder de veto sobre o processo. Após um período aberta, a passagem foi fechada durante a tarde de quinta (9) devido a suspeitas de que o Hamas tivesse infiltrado combatentes como motoristas de ambulâncias que levam feridos graves para o país africano.

Na última sexta-feira (10), de acordo com Meyer, passaram cinco ambulâncias, e depois o posto foi fechado novamente. O oficial palestino responsável pela fronteira disse à agência de notícias Reuters que a suspensão ocorreu devido a problemas para transportar resgatados por motivos médicos.

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