Líderes do G7 disseram neste domingo, 25, que estão se preparando para ajudar o Brasil a combater incêndios e reparar os danos na região amazônica.
O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que os líderes da cúpula estavam chegando a um acordo sobre como apoiar o Brasil e afirmou que o acordo envolveria mecanismos técnicos e financeiros "para que possamos ajudá-los da maneira mais eficaz possível".
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que seu país e outros do G7 vão conversar com o Brasil sobre reflorestamento na Amazônia assim que os incêndios cessarem.
"É claro que é território brasileiro, mas temos a questão das florestas tropicais que é realmente um problema global", disse ela. "O pulmão de toda a Terra está afetado e, portanto, precisamos encontrar soluções comuns."
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O papa Francisco também acrescentou sua voz ao coro de preocupação com os incêndios no Brasil e pediu que as pessoas a orem para que "sejam controladas o mais rápido possível". Na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa disse que o mundo todo está preocupado com as queimadas e alertou que a Amazônia é "vital para o nosso planeta".
Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o envio de tropas à Amazônia para combater as chamas. Ele aceitou também o apoio de Israel.
A Polícia Federal brasileira anunciou também neste domingo que vai investigar relatos de que agricultores do Pará organizaram em 10 de agosto um "Dia do Fogo" para alastrar incêndios no Estafo.
Críticos nacionais e internacionais veem as politicas de Bolsonaro como um incentivo para o desmatamento da floresta, embora o presidente tenha prometido na sexta-feira, em pronunciamento, "tolerância zero" contra as queimadas.
Neste domingo, Angela Merkel disse que Bolsonaro está empenhando "forças significativas" no esforço para conter as chamas na Amazônia.
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Enquanto isso, o presidente da Bolívia, Evo Morales, disse no domingo que gostaria de receber ajuda para combater os incêndios florestais no país, que queimaram mais de 745 mil hectares de terra na região de Chiquitania, na divisa com o Paraguai, e 100 mil hectares em Beni, na Amazônia boliviana.
Ele disse em uma entrevista coletiva que havia aceitado ofertas de assistência dos líderes da Espanha, Pedro Sánchez, Chile, Sebastián Piñera, e Paraguai, Mario Abdo.
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