O Google vai exigir que anunciantes que veicularem propaganda política durante a próxima eleição legislativa nos Estados Unidos, em novembro, provem que são cidadãos americanos ou residentes permanentes. Além disso, os anunciantes devem indicar a origem do pagamento pela mensagem, segundo a BBC. O pleito deste ano contará com a candidatura de centenas de concorrentes às vagas do Congresso americano.
A intenção da medida é tornar os anúncios políticos mais transparentes em meio a escândalos de manipulação de dados para fins eleitorais, bem como da investigação americana sobre a influência da Rússia na eleição presidencial dos EUA em 2016.
A decisão do Google é similar às tomadas por Twitter e Facebook, que fortalecem os critérios para comparar espaço para anúncio políticos em suas plataformas.
Na semana passada, o vice-presidente sênior do Google, Kent Walker, disse que as mudanças corroboram o compromisso de 2017 de manter maior transparência sobre financiamento de anúncios políticos na internet. Ele disse que a empresa vai apresentar um relatório específico sobre propaganda eleitoral, discriminando quem comprou anúncios e quanto dinheiro foi injetado.
O Google também vai compilar anúncios políticos em uma base de dados que estará disponível ao público, indicou a BBC.
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