O governo de Jair Bolsonaro comunicou o regime do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que todos os diplomatas chavistas no Brasil deverão deixar o país.
Trata-se de um dos principais gestos diplomáticos contra Maduro desde que Bolsonaro reconheceu, no início do ano passado, o líder opositor Juan Guaidó como presidente encarregado do país.
O aviso dado pela chancelaria brasileira a Caracas é que os diplomatas chavistas serão expulsos do país caso não saiam do país dentro de um prazo estipulado.
Para viabilizar a saída dos chavistas, o governo publicou portarias nesta quinta-feira (5) determinando a volta dos funcionários brasileiros que hoje servem na Venezuela.
A ordem afeta tanto diplomatas quanto oficiais de chancelaria que trabalham na embaixada em Caracas e em consulados.
Desde o reconhecimento de Guaidó como mandatário legítimo da Venezuela o Itamaraty convivia com um impasse em relação à representação diplomática venezuelana no país.
Os representantes de Maduro permaneceram no país, no controle do edifício da embaixada, mas o país reconheceu como embaixadora uma enviada de Guaidó: a embaixadora María Teresa Belandria.
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