Sirenes de alerta ressoaram, há pouco, na região Norte de Israel, próximo da fronteira com o Líbano, segundo múltiplos relatos nas redes sociais. O jornalista Trey Yingst, correspondente da Fox News, publicou uma imagem que mostra vários "alertas vermelhos" enviados por autoridades locais.
Conforme relatos de múltiplos veículos da imprensa local, o Hezbollah teria disparado uma série de foguetes em direção ao território israelense. A emissora israelense Canal 12 informou que cerca de 60 foguetes foram identificados na região norte da Galileia. O ataque parece ter sido interceptado pelas forças de Israel e não há informação sobre feridos.
A situação acontece em um contexto de crescentes tensões na região, após o aiatolá Ali Khamenei, do líder supremo do Irã, ter ordenado ataque contra Israel. Ele atribui o ataque que matou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, a Israel. Além disso, o país atacou e assassinou um comandante do Hezbollah em Beirute. O grupo extremista também prometeu retaliar a ofensiva.
Israel anuncia morte de mais um líder militar do Hamas
Um dia depois do ataque que matou o líder do Hamas em Teerã, o governo de Israel anunciou nesta quinta (1º) a morte do chefe da ala militar do grupo terrorista da Faixa de Gaza. Mohammed Deif morreu, segundo o Estado judeu, em um bombardeio no mês passado.
"As Forças Armadas de Israel anunciam que, em 13 de julho de 2024, caças atacaram uma área de Khan Yunis e, após uma avaliação de inteligência, confirmou-se que Mohammed Deif foi eliminado no ataque", disse o Exército. Dezenas de palestinos foram mortos na ação.
Irã e aliados estudam opções arriscadas para atacar Israel
Um dia depois de um ataque atribuído a Israel matar o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante uma visita a Teerã, o governo do Irã discute com seus aliados um plano de retaliação contra o Estado judeu.
Como fazê-lo sem disparar uma guerra regional é a questão que atormentará os representantes do autodenominado Eixo da Resistência que, segundo a agência Reuters e a mídia árabe, deverão se encontrar na capital iraniana para debater as opções.
Eles já estavam, em sua maioria, na cidade para a posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian, na terça (30). São instrumentais para os desígnios de Teerã. Deverão juntar-se a eles membros do Hezbollah, principal preposto regional da teocracia iraniana, e de grupos pró-Irã do Iraque e da Síria.
É incerto se o governo sírio, adversário de Israel, entrará na dança, dado que a ditadura local já tem muito trabalho para administrar a guerra civil que a consome desde 2011, levando à presença de forças russas e da Otan em partes de seu território.
Na véspera, segundo o jornal americano The New York Times, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, havia encomendado um ataque direto ao território israelense às suas Forças Armadas.
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