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Japão enfrenta obstáculos para vacinar a tempo da Olimpíada

Japão enfrenta obstáculos para vacinar a tempo da Olimpíada

As primeiras doses para profissionais de saúde devem ser administradas no final de fevereiro, o que deixa somente 145 dias até o começo dos Jogos, no dia 23 de julho

Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 16:33- Atualizado há 4 anos

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Bandeira das Olimpíadas em Tóquio, Japão, após o anúncio de que o país vai sediar os jogos de 2020
Bandeira das Olimpíadas em Tóquio, Japão, após o anúncio de que o país vai sediar os jogos de 2020. (Divulgação / Comitê Olímpico Internacional)
Agência Brasil
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A vacinação no Japão enfrenta obstáculos logísticos que podem adiar ainda mais a campanha ainda lenta, dizem especialistas e autoridades, complicando os planos de imunização de larga escala contra o o novo coronavírus (covid-19) a tempo para a Olimpíada.

O Japão, que já é o último grande país industrializado a iniciar a vacinação, provavelmente será prejudicado pela falta de contêineres e gelo seco e pela dificuldade de recrutar pessoal médico, disse à Reuters mais de uma dúzia de pessoas envolvidas na campanha de vacinação.

O primeiro-ministro, Yoshihide Suga, diz que as vacinas são cruciais para se realizar uma Olimpíada bem-sucedida depois do adiamento do ano passado. As primeiras vacinas para profissionais de saúde devem ser administradas no final de fevereiro, o que deixa somente 145 dias até o começo dos Jogos, no dia 23 de julho.

O Japão precisará entregar cerca de 870 mil injeções por dia para inocular metade de sua população até lá, e cada pessoa precisa de duas doses.

"O plano do governo coloca um fardo grande nas municipalidades individuais ao distribuir as vacinas", disse Koji Wada, conselheiro da reação governamental à covid-19. "Grandes áreas metropolitanas, como Tóquio, podem ter a infraestrutura para realizar as vacinações tranquilamente, mas áreas mais rurais... podem ter mais dificuldade."

O Japão adquiriu vacinas da Pfizer suficientes para 72 milhões de pessoas, mais da metade da população. O governo está comprando cerca de 20 mil refrigeradores especiais e encomendando quantidades enormes de gelo seco para transportá-los.

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