Se o número de leitores aumentou pela busca de informações sobre o coronavírus, por outro lado, o declínio econômico que atingiu a publicidade tem prejudicado veículos menores nos EUA, que dependem de anúncios para manter suas atividades.
?Em artigo para o Washington Post, a colunista de mídia Margaret Sullivan indica que, no atual momento, uma boa cobertura é vital, mas está ameaçada.
Sullivan cita Craig Aaron, presidente e co-CEO da Free Press, organização de advocacia sem fins lucrativos, que busca fundos federais para a mídia pública e apoio direto a Redações comprometidas com a cobertura local. "Os jornalistas são essenciais neste momento. Precisamos manter os repórteres trabalhando e precisamos fazer isso agora."
A colunista, que foi ombudsman do New York Times, apresenta também o ponto de vista de Steven Waldman e Charles Sennott de que o governo não deve "socorrer" as Redações, mas incluir o jornalismo em seus planos de estímulo futuros. Uma alternativa seria, por exemplo, destinar gastos com anúncios de saúde pública através da mídia local.
Waldman é cofundador da Report for America e Sennott e CEO do GroundTruth Project, ambas organizações dedicadas ao fortalecimento do jornalismo. "O governo estará comprando uma maneira eficaz de transmitir mensagens de saúde ao público", dizem eles em artigo para o The Atlantic.
Outra alternativa levantada pelos empresários é que fundações nacionais e comunitárias, e filantropos privados, criem fundos especiais para organizações de notícias ou aumentem os investimentos atuais. Para eles, além das instituições, os cidadãos? deveriam auxiliar o jornalismo local. "Lave suas mãos. Não toque em seu rosto. E compre uma assinatura do seu jornal local."
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