O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, controlado pelo chavismo, retirou nesta segunda-feira (1), a imunidade parlamentar do líder opositor Juan Guaidó.
A decisão abre caminho para que o presidente da Assembleia Nacional, que se declarou presidente interino do país em janeiro, seja preso.O presidente do TSJ, Maikel Moreno, também bloqueou os bens do deputado e reiterou sua proibição de deixar o país.
A decisão é a última de uma série de medidas contra Guaidó e seu entorno, que começou há duas semanas, depois de a Rússia ampliar seu apoio ao regime de Nicolás Maduro, até mesmo com o envio de pessoal militar e equipamentos. O chavismo vinha hesitando agir contra o líder opositor desde janeiro, quando recebeu ameaças explícitas dos Estados Unidos sobre retaliações caso isso ocorresse.
A primeira ação chavista contra Guaidó foi a prisão de seu chefe de gabinete, Roberto Marrero, em março. Na sequência, segundo a mulher do opositor, Fabiana Rosales, parentes do deputado passaram a ser hostilizados por chavistas. Na semana passada, a controladoria-geral da Venezuela, também alinhada ao regime, suspendeu os direitos políticos de Guaidó por 15 anos
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