A Justiça da Geórgia rejeitou um pedido da campanha de Donald Trump com base na falta de evidências que sustentem a acusação de que o estado contabiliza votos por correio recebidos fora do prazo limite.
O democrata Joe Biden está cada vez mais próximo do republicano nas projeções no estado, e este não foi a única ação do tipo que a campanha do presidente protocolou na disputa à Casa Branca.
De acordo com o Partido Republicano, votos por correio que chegaram após o prazo limite de 19h (horário local, 21h do Brasil) do dia da eleição, terça (3), estariam sendo colocados no meio de urnas com cédulas enviadas dentro do prazo e, assim, contabilizados.
A campanha de Trump pedia que todos esses votos fossem recolhidos, e os nomes de seus respectivos eleitores, conhecidos.
"Um membro do Partido Republicano testemunhou urnas não processadas corretamente aparentemente misturadas com urnas que estavam prontas para serem contadas", diz o pedido rejeitado pela Justiça. O caso teria acontecido no condado de Chatham.
Desde que começou a ficar atrás nas projeções eleitorais, o atual presidente e sua equipe têm atuado para desacreditar e colocar em xeque o sistema eleitoral.
A campanha do republicano já afirmou que pedirá a recontagem de votos em Wisconsin, por exemplo, estado onde Biden aparece como vencedor por margem inferior a 1 ponto percentual.
Também entrou com ações similares na Justiça de Michigan, onde o democrata também triunfou, e na Pensilvânia, região em que a vantagem do republicano diminui cada vez mais.
Os estados nos quais Trump concentra seus esforços são aqueles em que a disputa é mais acirrada. Na Geórgia, por exemplo, a vantagem do republicano é de 0,3 ponto percentual, segundo as projeções da CNN desta quinta-feira (5), com 98% dos votos apurados -o democrata segue crescendo cada vez mais.
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