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Líder da oposição venezuelana é 'violentamente' detida às vésperas da posse de Maduro, denuncia seu partido; o que se sabe

Líder da oposição venezuelana é 'violentamente' detida às vésperas da posse de Maduro, denuncia seu partido; o que se sabe

Partido Vente Venezuela denunciou detenção depois de María Corina Machado aparecer em manifestação em Caracas, em sua primeira aparição pública após meses na clandestinidade.

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 17:45

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Imagem BBC Brasil
María Corina Machado compareceu às manifestações na véspera da posse de Maduro, depois de permanecer meses na clandestinidade. (Getty Images)

Redação

A líder da oposição venezuelana María Corina Machado foi "detida violentamente" nesta quinta-feira (9/1), segundo denunciou o seu partido.

Machado apareceu em um protesto contra a posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10/1), após meses escondida na clandestinidade. Ela não era vista em público desde o final de agosto, em meio a um período em que se intensificaram as prisões de cidadãos comuns e líderes da oposição.

"O que eles farão amanhã marca o fim do regime", disse Machado diante de uma multidão de apoiadores em Caracas. "A partir de hoje, estamos em uma nova fase."

Minutos depois de terminar seu discurso, seu partido, Vente Venezuela, informou na rede social X que a líder havia sido "detida violentamente" pelas forças de segurança do Estado.

"María Corina (@MariaCorinaYA) foi detida violentamente ao sair do comício em Chacao. Esperamos confirmar sua situação em minutos. As tropas do regime atiraram nas motocicletas que a transportavam", afirma a postagem.

O portal de notícias venezuelano Economía Cocuyo informou que agentes do governo "dispararam contra as motocicletas em que viajava a líder da oposição".

"De acordo com informações divulgadas por sua gestora de campanha, Magalli Meda, a dirigente foi detida por um contingente de drones, motocicletas e agentes que a detiveram e ao condutor de sua motocicleta", acrescentou o portal.

Até agora, as autoridades venezuelanas não se manifestaram sobre o assunto.

Machado é acusada de "traição à pátria" e estava sob ameaça de ser presa.

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