> >
Líder do Hamas se sentou perto de Alckmin horas antes de ser assassinado

Líder do Hamas se sentou perto de Alckmin horas antes de ser assassinado

Ambos estavam em Teerã, nesta terça-feira (30), para a cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian; vice-presidente representava Lula na ocasião

Publicado em 31 de julho de 2024 às 17:28

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ficou a poucos metros de Ismail Haniyeh horas antes de o líder político do Hamas ser assassinado, na madrugada desta quarta-feira (31), em um ataque aéreo. Ambos estavam em Teerã para a posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian, nesta terça (30).

Imagens da TV Press, emissora do país persa, mostram Alckmin sentado na mesma fileira em que estava Haniyeh, a apenas três cadeiras de distância.

O chefe do Hamas foi assassinado pouco depois, em um ataque atribuído a Israel, que ainda não se manifestou. Segundo a mídia estatal iraniana, o assassinato aconteceu na madrugada, quando o líder estava hospedado em uma residência especial para veteranos de guerra no norte de Teerã.

"Ontem levantei sua mão vitoriosa e hoje tenho que enterrá-lo nos ombros", declarou o novo presidente do Irã na rede social X.

Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na posse de Pezeshkian. Sua agenda prevê reunião com empresários da Câmara de Comércio do Irã e com o novo presidente.

O governo brasileiro ainda não comentou a morte de Haniyeh. Nesta quarta, porém, condenou, por meio de nota, outra ofensiva ocorrida nesta semana que também tem o potencial de alastrar a guerra pela região.

Ataque israelense

Nesta terça, um ataque reivindicado por Israel matou o chefe operacional do Hezbollah, Muhsin Shukr, em Beirute. A explosão, em uma área residencial da cidade, matou também duas crianças e feriu outras 72 pessoas, de acordo a agência de notícias Reuters, que atribuiu a informação a autoridades libanesas.

"A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a uma espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países", afirmou o Itamaraty. "Desse modo, [o governo brasileiro] exorta as autoridades israelenses e o Hezbollah a se absterem de ações que possam vir a expandir o conflito, com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional."

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais