Cento e cinquenta e cinco pessoas foram detidas neste sábado (28) em Londres durante manifestações contra vacinas e restrições para impedir a propagação do coronavírus.
As detenções foram motivadas por uma série de infrações, incluindo agressões a agentes e porte de drogas, mas muitas delas ocorreram por "violação das restrições contra a Covid-19", afirmou a polícia de Londres, que pediu à população que não participe dos atos, proibidos devido ao confinamento em vigor.
"Prevemos que o número [de casos de Covid-19] aumente", completou a força de segurança.
Centenas de pessoas protestaram na capital britânica, aos gritos de "liberdade" e cartazes com frases como "parem de nos controlar", "defenda a liberdade, defenda a humanidade" e "chega de mentiras, chega de máscaras e chega de 'lockdowns'". Algumas manifestações foram marcadas por incidentes. Um agente estima que entre 300 e 400 pessoas tenham participado dos atos.
Depois de quatro semanas de um segundo confinamento, a Inglaterra deve retornar na quarta-feira a um sistema de restrições locais, em função da incidência do vírus.
Os estabelecimentos comerciais não essenciais reabrirão as portas e será revogado o pedido para que as pessoas permaneçam em casa. A recomendação do trabalho a distância, no entanto, será mantida. Em áreas com elevado nível de alerta, restaurantes e pubs permanecerão fechados.
Com mais de 57 mil mortos, o Reino Unido é o país com o maior número de vítimas da Covid-19 na Europa.
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