O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quarta-feira (28), a imposição de um novo lockdown, ressaltando que as medida tomadas até agora na contenção da Covid-19 não foram "suficientes". A partir da próxima sexta-feira, e até a início de dezembro, não será permita a viagem entre regiões do país, e bares e restaurantes serão fechados. As escolas, por sua vez, permanecerão abertas. Macron anunciou ajudas aos negócios que necessitarem, em um auxílio mensal de até 10 mil euros, e à manutenção de empregos.
Caso a situação melhore nas próximas duas semanas, alguns negócios poderão ser reabertos. Mais detalhes serão anunciados amanhã pelo primeiro-ministro, Jean Castex. "Não é possível ter uma economia próspera quando há um vírus circulando pela nação", afirmou Macron, ressaltando o desafio único que a pandemia representa, e pedindo unidade aos franceses.
"Se não tomarmos medidas drásticas, os médicos terão que escolher entre pacientes", indicou, ressaltando que esforços estão sendo feitos na melhora do sistema de saúde, mas que em curto e médio prazo é necessário conter a circulação do vírus, "se não por nós mesmos, por quem amamos". "O vírus está ganhando força à medida que a temperatura está caindo", lembrou, em referência à chegada do inverno. Macron chegou a dizer que um novo lockdown não era "viável" para ele, mas que foi a solução diante da escalada de casos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta