O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs à comunidade internacional o fornecimento imediato de 13 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus à África, com objetivo de imunizar os 6,5 milhões de profissionais de saúde no continente. O apelo foi feito nesta sexta-feira na Conferência de Segurança de Munique, que ocorreu em formato virtual e contou também com discursos de líderes de Estados Unidos e Alemanha.
No pronunciamento, Macron argumentou que se o Ocidente não ajudar as nações mais vulneráveis no acesso aos imunizantes, elas vão buscar apoio de Rússia e China, consideradas rivais geopolíticos. Para ele, os países desenvolvidos precisam de uma estrutura multilateral efetiva para tratar do combate às mudanças climáticas e da proteção ao sistema democrático.
O líder francês defendeu ainda a necessidade de regular plataformas digitais, como uma forma de lidar com o avanço do discurso do ódio. Ele também assegurou compromisso em elevar os gastos do país com Defesa a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e disse que é preciso "reconstruir a arquitetura" da segurança mundial. "A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) precisa de uma abordagem política", disse, acrescentando que é precisar manter o diálogo com os russos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta