O legista que realizou a autópsia em George Floyd após sua prisão e morte em maio passado explicou como concluiu que a morte foi um homicídio pelas mãos da polícia em depoimento na sexta-feira (9) no julgamento de assassinato do ex-policial de Mineápolis Derek Chauvin.
Enquanto os jurados analisavam fotos da autópsia, o dr. Andrew Baker, legista-chefe do condado de Hennepin, disse que mantinha a causa da morte que determinou no ano passado: "parada cardiorrespiratória agravada por dominação, contenção e compressão do pescoço".
Em suma, Baker determinou que o coração de Floyd parou de bater e seus pulmões pararam de funcionar porque Chauvin, de 45 anos, e outros policiais o prenderam no chão de uma forma que privou seu corpo de oxigênio.
Os promotores também apresentaram depoimentos de quatro outros especialistas médicos para desafiar a tese da defesa de Chauvin contra as acusações de homicídio --de que Floyd pode ter morrido de overdose de drogas-- e apoiar as conclusões de Baker. Chauvin se declara inocente.
Chauvin, que é branco, foi visto em vídeos da prisão ajoelhado por mais de nove minutos no pescoço de Floyd enquanto o homem negro de 46 anos, algemado, implorava por sua vida. A morte de Floyd gerou protestos contra o racismo e a brutalidade policial em muitas cidades dos Estados Unidos e ao redor do mundo.
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