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Merkel diz que Alemanha não terá vacinação obrigatória contra Covid-19

Merkel diz que Alemanha não terá vacinação obrigatória contra Covid-19

Segundo a chanceler, o país está no início da campanha de imunização, uma situação em que há mais vacinas do que pessoas que querem se vacinar

Publicado em 13 de julho de 2021 às 15:39

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Angela Merkel, chanceler da Alemanha em pronunciamento no parlamento alemão
Angela Merkel, chanceler da Alemanha. (Reprodução/YouTube/ Deutsche Bundestag)

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que, diferentemente da França, não pretende tornar a vacinação contra a Covid-19 obrigatória no País. "Não pretendemos seguir esse caminho", disse Merkel. "Estamos no início da fase em que ainda estamos promovendo a campanha de imunização, onde temos mais vacinas do que pessoas que querem se vacinar", declarou.

Wolfram Henn, especialista em genética da Universidade de Saarland e membro do Conselho de Ética da Alemanha, que assessora o governo sobre sua estratégia de vacinação, pediu que a vacinação seja obrigatória para professores. No entanto, Merkel disse não acreditar que o governo alemão possa "ganhar confiança" seguindo esse caminho. "Acho que podemos ganhar confiança anunciando a vacinação e também permitindo que o maior número possível de pessoas na população se tornem embaixadores da vacina por experiência própria", pontuou ela.

Diante do processo de vacinação ainda lento em algumas regiões, nesta terça-feira, a Espanha anunciou a prorrogação das restrições em voos do Brasil e da África do Sul. De acordo com o anúncio, a medida vai vigorar de 20 de julho a 3 de julho de agosto.

A decisão, no entanto, permite apenas a entrada de voos vindos do Brasil e África do Sul que são ocupados por cidadãos ou residentes espanhóis ou andorranos ou passageiros em trânsito internacional para um país que não pertence ao espaço Schengen. Neste caso, a escala deve ser inferior a 24 horas e sem sair da área de trânsito do aeroporto.

O Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês) anunciou hoje um acordo com o Instituto Serum da Índia (SII, na sigla em inglês) para a produção da vacina russa Sputnik V. Segundo o fundo, a parceria prevê a produção anual de mais de 300 milhões de doses da vacina na Índia com início datado para setembro, de acordo com o portal Sputnik News.

O SII é a maior fabricante mundial de vacinas contra o coronavírus, com mais de 500 milhões de doses já produzidas. O instituto é uma das empresas líderes da Índia na luta contra o coronavírus por meio de uma série de parcerias estratégicas.

Na alta de infecções pelo mundo, o Reino Unido relatou 50 novas mortes de covid hoje, o número mais alto desde abril. Ainda, segundo o The Guardian, foram confirmados 36.660 casos em 24 horas.

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