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Milei compartilha post pejorativo sobre Lula e que exalta Bolsonaro

Milei compartilha post pejorativo sobre Lula e que exalta Bolsonaro

Milei compartilhou publicação em tom pejorativo, chamando Lula de esquerdista e comunista, e exaltando Jair Bolsonaro (PL)

Publicado em 19 de novembro de 2024 às 09:10

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O presidente da Argentina, Javier Milei, em solenidade no Congresso Nacional
O presidente da Argentina, Javier Milei, em solenidade no Congresso Nacional. (Reuters/ Folhapress)

O dia de tensão entre Javier Milei e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no G20 se encerra com uma provocação do argentino no X. Milei compartilhou publicação em tom pejorativo, chamando Lula de esquerdista e comunista, e exaltando Jair Bolsonaro (PL). Trata-se de uma montagem em vídeo na qual Lula aparece alegre cumprimentando outros líderes que chegaram para a cerimônia, mas com semblante sério ao cumprimentar Milei. Depois, aparecem o argentino e o ex-presidente Bolsonaro, seu aliado, abraçando-se efusivamente em evento de meses atrás.

"É melhor que esquerdistas e comunistas estejam longe", diz o post que Milei compartilhou na rede social nesta segunda-feira (18). Não é a primeira vez que ele adota discurso pejorativo contra o petista. Ainda antes de eleito, Milei dizia que Lula era um comunista que havia sido preso por corrupção e que com ele não se reuniria se eleito presidente. Mas o Brasil é o principal parceiro comercial argentino, ainda que a balança esteja estagnada, e logo o governo ultraliberal colocou panos quentes na briga para manter os laços.

Lula chegou a manifestar que desejava um pedido de desculpas do chefe da Casa Rosada, mas Milei se negou a fazê-lo. Durante a última cúpula do Mercosul, bloco do qual os dois são os principais chefes de Estado, Milei se ausentou para ir a um evento conservador no Brasil e encontrar Bolsonaro em Santa Catarina.

O caldo entornou novamente nesta cúpula do G20, sediada e presidida pelo Brasil, na qual Buenos Aires complicou a busca por um consenso para a declaração final. A delegação argentina se opôs a debates quase que consensuais, como o vem fazendo em outros espaços multilaterais, criticando agendas de igualdade de gênero, combate à emergência climática e à desigualdade social.

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