A governadora de Nova York, Kathy Hochul, emitiu uma declaração de "emergência de desastre" na sexta-feira, devido às taxas crescentes de infecções e hospitalizações pela Covid-19 no estado, além da ameaça da variante ômicron, recém-descoberta na África do Sul e classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como "de preocupação".
Ela disse que a variante ainda não foi detectada no estado, mas que decidiu assinar uma ordem executiva para permitir que o departamento de saúde limite procedimentos não essenciais e não urgentes em hospitais e adquira suprimentos essenciais mais rapidamente. O pedido entra em vigor em 3 de dezembro e será reavaliado em 15 de janeiro, segundo a Bloomberg.
"Continuamos a ver sinais de alerta de picos de Covid neste inverno e, embora a nova variante ômicron ainda não tenha sido detectada no estado de Nova York, ela está chegando", escreveu a governadora em sua conta oficial no Twitter.
Ela afirmou que a situação seria evitável se as pessoas se vacinassem e fez um apelo para que os nova-iorquinos procurem postos de saúde para serem imunizados, classificando as vacinas como "nossa maior arma nesta pandemia". Segundo dados do jornal The New York Times, 68% da população do estado está completamente imunizada contra a Covid-19.
O presidente dos EUA, Joe Biden, vai impor restrições de viagem a oito países do sul da África a partir de segunda-feira (29). A medida tenta controlar o avanço da nova variante do coronavírus.
Seguindo o conselho de Anthony Fauci -o principal infectologista do governo norte-americano- e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças, a administração Biden restringirá viagens da África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Namíbia, Lesoto, Eswatini (ex-Suazilândia), Moçambique e Malawi.
As medidas não se aplicarão a cidadãos norte-americanos e residentes permanentes legais. Como acontece com todos os viajantes internacionais, eles ainda devem testar negativo para a Covid-19 antes da viagem.
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