A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou, na tarde desta quinta (30), emergência de saúde internacional por conta da disseminação do coronavírus chinês, as informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, a ação visa evitar a expansão da doença, considerando que não se sabe como países com menos condições para lidar com o vírus.
"Nós precisamos agir agora para ajudar outros países a se preparar para a possibilidade [da entrada do vírus]", diz Adhanom. "A razão para a declaração não é pelo que está acontecendo na China, mas pelo que acontece nos outros países."
Segundo o diretor da OMS, não há necessidade de medidas adicionais que restrinjam movimentação e comércio internacional.
O coronavírus chinês surgiu pela primeira vez ainda em dezembro, em Wuhan, na China. A OMS (Organização Mundial da Saúde) foi notificada no último dia de 2019 sobre um surto de pneumonia, que hoje se sabe ser fruto da nova variação do coronavírus.
Até esta quinta (30), mais de 8.200 pessoas já foram infectadas e 171 morreram. Pelo menos 15 países já têm casos confirmados, segundo a atualização mais recente da OMS. Não há registros de pessoas infectadas no Brasil, embora o Ministério da Saúde esteja investigando nove casos suspeitos, segundo informações divulgadas nesta quarta (29).
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