Pela primeira vez em dez meses, Israel teve um dia sem registro de mortes por coronavírus em 24 horas, como mostraram os dados divulgados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, 23. A última vez que o país não registrou mortes por covid-19, segundo o jornal Times of Israel, foi em 29 de junho.
O número de mortos permaneceu em 6.346 em um momento que o país se aproxima da marca de 60% de sua população vacinada. O país registrou 837.870 infecções confirmadas desde o início da pandemia.
O ministério informou que, dos 35.027 testes realizados na quinta-feira, 129 tiveram resultados positivos, uma taxa de 0,4 por cento. O número de infecções ativas caiu ainda para 1.897, com 160 pacientes em estado grave, incluindo 97 em respiradores.
O país tem registrado uma queda acentuada nas taxas de mortalidade e infecções diárias desde o pico da pandemia, no fim de janeiro, à medida que segue com sua campanha de vacinação, uma das mais avançadas do mundo.
Na quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde, Israel ultrapassou a marca de mais de 5 milhões de pessoas (cerca de 54% da população) que receberam as duas doses da vacina contra a covid-19 - a campanha no país administra o imunizante americano e alemão Pfizer-BioNtech. Segundo um levantamento da Bloomberg, pelo menos 59% da população elegível - acima de 16 anos - recebeu ao menos uma dose da vacina.
De acordo com o Times of Israel, o país está se preparando para começar a vacinar crianças entre 12 e 15 anos assim que a agência reguladora americana FDA aprovar o uso da vacina para esta faixa etária.
O diretor-geral do Ministério da Saúde, Chezy Levi, disse na quinta-feira que uma vez que essa faixa etária tenha sido vacinada, o país alcançará a imunidade coletiva e não haverá necessidade de inocular crianças mais novas, segundo informou a emissora pública Kan.
Também na quinta-feira, o Ministério da Saúde emitiu um alerta de viagem para Brasil e mais seis países com altos casos de infecções (Ucrânia, Etiópia, África do Sul, Índia, México e Turquia), citando preocupações sobre a existência de possíveis cepas de coronavírus que possam ser mais resistentes às vacinas.
O ministério alertou ainda que todos os israelenses, incluindo os vacinados e recuperados, devem evitar qualquer viagem internacional "desnecessária" por enquanto.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta