O presidente interino do Peru, Francisco Sagasti, anunciou nesta terça-feira (26) que a capital, Lima, e outras nove regiões do país entrarão em lockdown a partir do próximo domingo (31) até pelo menos 14 de fevereiro. A área abrange um total de 16,4 milhões de habitantes, aproximadamente metade da população peruana.
"Nos últimos dias, testemunhamos o rápido aumento de contágios por Covid-19. Todos devemos contribuir para que o sofrimento não se estenda a novas pessoas", disse Sagasti, ao justificar a medida, durante um pronunciamento à nação.
"Nesse sentido, aprovamos um conjunto de medidas direcionadas que têm como objetivo controlar a expansão da pandemia", acrescentou.
As restrições incluem recomendações de trabalho remoto, fechamento de todas as lojas não essenciais, além de cassinos, igrejas e academias, e a proibição de voos para o Brasil ou vindos da Europa, em uma tentativa de conter novas cepas mais contagiosas do coronavírus.
O presidente peruano disse ainda que está prevista "para os próximos dias" a chegada do primeiro dos 38 milhões de doses de vacinas encomendadas da chinesa Sinopharm. Sagasti afirmou que a imunização é a saída para a crise e disse que será um dos primeiros a se vacinarem na campanha prevista para começar em fevereiro.
Até esta quarta-feira (27), o Peru registrou 1,1 milhão de casos e 40 mil mortes por coronavírus, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
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