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Pílula contra covid reduz risco de hospitalização em quase 90%, diz Pfizer

Pílula contra covid reduz risco de hospitalização em quase 90%, diz Pfizer

Dados sugerem que medicamento tem eficácia contra Ômicron. Estudo sobre vacina da empresa mostra ainda efeito do imunizante contra nova variante

Publicado em 14 de dezembro de 2021 às 14:23

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Pfizer acredita ser improvável conseguir disponibilizar doses ao Brasil antes de janeiro
Em pacientes tratados com a pílula três dias após o aparecimento de sintomas da covid-19, a Paxlovid reduziu em 89% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus. (Fernando Zhiminaicela/ Pixabay )

A Paxlovid, pílula contra a Covid-19 em desenvolvimento pela Pfizer, reduz em quase 90% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus, segundo a farmacêutica americana.

O dado consta em uma nota da Pfizer dirigida à imprensa hoje sobre o estudo da farmacêutica com quase 2,3 mil adultos para medir a eficiência da pílula contra a covid-19.

Segundo a Pfizer, os dados completos do estudo devem ser tornado públicos até o final de dezembro, quando devem ser revisados por pares, ou seja, cientistas independentes.

Em pacientes tratados com a pílula três dias após o aparecimento de sintomas da covid-19, a Paxlovid reduziu em 89% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus. Cinco dias depois, a redução é de 88%.

Os dados foram compartilhados com a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos), espécie de Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos Estados Unidos, que analisa um pedido de autorização emergencial para o uso da pílula no país.

Entre os que tomaram a Paxlovid em até cinco dias após o aparecimento de sintomas, não houve nenhum relato de morte pela covid-19 ou relacionada com o medicamento em um intervalo de 28 dias.

Já entre os que tomaram um placebo - o estudo foi feito com o método duplo-cego: parte dos que se submeteram a ele receberam uma substância inerte, sem eficácia- 12 morreram (1,2% do grupo placebo).

Sobre os casos de internação, oito pessoas que tomaram a Paxlovid (0,8%) precisaram ser admitidas em hospitais, contra 54 entre as que receberam a pílula placebo (5,1%). "Esta notícia fornece mais corroboração de que nosso candidato a antiviral oral, se autorizado ou aprovado, pode ter um impacto significativo na vida de muitos", disse o presidente da Pfizer, Albert Bourla, na nota dirigida à imprensa.

"Os dados apoiam ainda mais a eficácia do Paxlovid na redução de hospitalizações e mortes e mostram uma diminuição substancial na carga viral", acrescentou.

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