Cerca de 150 pessoas foram feitas reféns quando o Hamas fez um ataque surpresa no dia 7 de outubro, diz Israel. O Hamas afirma que os escondeu em “locais e túneis seguros” dentro de Gaza e ameaçou matar reféns se casas de civis fossem bombardeadas por Israel sem aviso prévio.
Estas são as histórias que foram confirmadas pela BBC ou segundo relatos de fontes confiáveis de pessoas que foram feitas reféns pelo Hamas.
Última atualização em 10 de outubro de 2023.
Acredita-se que Shiri, Yarden, Ariel e Kfir Bibas tenham sido sequestrados no kibutz no sul de Israel onde viviam. Shiri era professora do jardim de infância. Ela foi fotografada segurando Ariel, de 3 anos, e Kfir, de 9 meses, enquanto era cercada por militantes do Hamas.
Yossi e Margit Silberman, os pais de Shiri, também estão desaparecidos e provavelmente foram capturados.
Doron, Raz e Aviv Asher foram capturados enquanto estavam com parentes perto da fronteira de Gaza. Yoni, o marido, viu um vídeo de sua esposa e filhas, de 5 e 3 anos, sendo colocadas em um caminhão com outros reféns. Ele também rastreou o celular dela até Gaza.
Carmella e Noya Dan com Ofer, Erez e Safar Kalderon foram feitos prisioneiros em Nir Oz, um kibutz onde viviam próximo a Gaza.
Um vídeo publicado nas redes sociais parecia mostrar Erez, de 12 anos, sendo levado por homens armados para Gaza, disse seu parente Ido Dan à BBC, que revelou também temer pela saúde de Carmella, de 80 anos, sem a medicação dela.
Acredita-se que Ada Sagi tenha sido raptada na casa dela em Nir Oz, a cerca de 400 metros da fronteira com Gaza.
Seu filho, Noam, disse que os soldados israelenses encontraram manchas de sangue, mas nenhum sinal de sua mãe e que ela não estava entre os mortos ou feridos na pequena comunidade.
Os pais de Sharone Lifschitz – uma artista radicada em Londres, que pediu para que eles não fossem identificados por medo de represálias – foram levados de Nir Oz para serem feitos reféns. Lifschitz disse que seu pai fala árabe e passou parte de sua aposentadoria levando palestinos que precisavam de tratamento médico para o hospital.
Shani Louk, uma turista da Alemanha, participava de um festival perto da fronteira de Gaza quando militantes do Hamas invadiram a área, abrindo fogo e fazendo com que as pessoas aterrorizadas fugissem pelo deserto.
A mãe dela, Ricarda, disse ter visto um vídeo de Shani depois que ela foi levada e mais tarde disse ter informações de que Shani estava em estado crítico em Gaza por conta de um ferimento na cabeça.
Noa Argamani, uma cidadã israelense nascida na China, também foi sequestrada no festival. Imagens de vídeo - verificadas por seu pai, Yaakov Argamani, no Canal 12 de Israel - mostram a jovem de 25 anos sendo levada na traseira da motocicleta de um militante gritando: "Não me mate!"
Yaffa Adar, de 85 anos, foi sequestrada em um kibutz perto da fronteira com Gaza. A sua neta Adva encontrou um vídeo dela sendo levada para Gaza, cercada por quatro homens armados.
Anucha Angkaew, que trabalhava numa fazenda de abacates há quase dois anos, é um dos 11 cidadãos tailandeses desaparecidos após os ataques. A esposa dele, Wanida Maarsa, disse à BBC Thai que o identificou em um vídeo publicado pelo Hamas.
Pongsathorn, Komkrit Chombua, Kiattisak Patee, Manee Jirachart, Nuttaporn Ornkaew, Boonthom Pankong e Sasiwan Pankong também foram citados pelo Ministério das Relações Exteriores da Tailândia como um dos 11 cidadãos tailandeses feitos reféns.
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