A variante ômicron do coronavírus tem se espalhado rapidamente pelo Reino Unido e deixa as autoridades de saúde em alerta com o aumento repentino de casos diários de Covid-19 no país. As informações são da CNN.
"Estamos preocupados com o grande volume de indivíduos que estão sendo infectados todos os dias. Teremos quatro semanas muito difíceis pela frente com os casos na nossa comunidade", disse a consultora médica-chefe da Agência de Segurança de Saúde, Susan Hopkins, a parlamentares britânicos.
A especialista reforçou que essas novas infecções podem se transformar, em pouco tempo, em internações hospitalares. Atualmente, 10 pessoas estão internadas no Reino Unido por causa da variante ômicron. Hopkins explicou que o número de hospitalizações ainda não reflete a gravidade da nova cepa.
A médica também apontou que a ômicron tem uma "taxa de três a oito vezes maior de risco de reinfecção" em comparação com a variante delta.
As autoridades de saúde esperam que a nova cepa substitua a delta em infecções na população, mas dizem que ambas variantes conviverão juntas em "boa parte" do Reino Unido por mais algum tempo.
"Vamos continuar a ver as hospitalizações da delta nas próximas duas semanas com base nos números que temos e, então, começaremos a ver os números dos casos da ômicron [refletidos] nos hospitais", afirmou Hopkins.
Nesta segunda (13), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou a primeira morte pela variante ômicron do coronavírus no Reino Unido. A idade do paciente, se ele estava vacinado ou tinha comorbidades não foram informados.
"Infelizmente, sim, a ômicron está gerando hospitalizações e, infelizmente, pelo menos um paciente teve a morte por ômicron confirmada", disse Johnson.
"A ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, acho que é algo que precisamos deixar de lado e apenas reconhecer o ritmo com que ele [vírus] acelera pela população. Portanto, a melhor coisa que podemos fazer é obter nossos reforços [de vacina]", completou o premiê.
De acordo com o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, a variante, identificada inicialmente na África do Sul, se espalha a um "ritmo fenomenal" e já responde por cerca de 40% das infecções em Londres.
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