O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) confirmou 86 novos casos da Ômicron neste domingo, dia 5, elevando o total para 246. Já na Dinamarca, as autoridades relataram 183 infecções pela cepa ante 18 contabilizadas na sexta-feira. Ambas as nações são amplamente vistas como líderes em sequenciamento e testes genômicos, o que lhes dá uma vantagem no rastreamento da disseminação do vírus e de suas mutações, publicou o The New York Times. Ainda de acordo com o jornal americano, a mutação da covid-19 já foi identificada em 45 países.
Mais cedo, em entrevista à CNN americana, o conselheiro da Casa Branca para infectologia, Anthony Fauci, informou que cerca de um terço dos Estados americanos já registraram infecções pela Ômicron. No entanto, disse que os primeiros sinais sobre a gravidade da variante, vindos da África do Sul, são "um tanto encorajadores". "Até agora a cepa não parece ter um grande grau de severidade", afirmou, mas acrescentou que é muito cedo para tirar conclusões definitivas e que mais estudos são necessários.
Henrik Ullum, diretor do Statens Serum Institut, centro de referência para doenças infecciosas na Dinamarca, vê com cautela o avanço da variante. "Estamos vendo um aumento preocupante no número de infectados com Ômicron na Dinamarca. Agora existem cadeias de infecção em andamento, onde a transmissão é observada entre pessoas que não viajaram ou têm ligações com viajantes", disse.
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