A Rússia pediu que a China fornecesse equipamento militar e a apoiasse na guerra na Ucrânia, relatou o jornal The New York Times a partir de autoridades americanas sob condição de anonimato.
O Kremlin também teria solicitado assistência econômica à ditadura comunista, na tentativa de neutralizar as sanções impostas por países que se contrapõem ao conflito iniciado por Vladimir Putin contra o país vizinho.
As autoridades que conversaram com o veículo americano, contudo, não quiseram descrever que tipo de dispositivos militares interessa a Moscou. Também nada falaram sobre a resposta chinesa à demanda.
Pequim é tido como um aliado do Kremlin e se recusa a condenar a investida de Putin na área da antiga nação soviética. Mas sua postura tem sido cautelosa em relação ao conflito. Na semana passada, o líder chinês, Xi Jinping, pediu "moderação máxima" no confronto e afirmou que a China está "aflita por ver as chamas da guerra recomeçarem na Europa", conforme destacou o canal estatal CCTV.
Os passos chineses são acompanhados com grande expectativa pelos Estados Unidos. Há um encontro marcado entre representantes de Pequim e Washington nesta segunda (14), com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e o alto diplomata chinês Yang Jiechi.
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