A emissão do visto de turismo americano (categoria B1/B2) ficará mais cara a partir de 30 de maio. De acordo com um comunicado do governo americano, a taxa que hoje é de US$ 160 subirá para US$ 185, ou cerca de R$ 925 na cotação desta quarta-feira (12).
De acordo com o documento, essa proposta ainda é inferior à ideia inicial de aumento, de 24,5% - neste cenário, o valor subiria para US$ 245, ou R$ 1.208.
De acordo com o governo americano, o reajuste busca balancear as receitas com os custos dos atendimentos, cuja demanda "está se recuperando significativamente mais rápido do que o previsto anteriormente".
Outras categorias também terão aumento: os documentos de trabalho temporário (categorias H, L, O, P, Q e R) passarão de US$ 190 para US$ 205, e os vistos de investidor (categoria E), de US$ 205 para US$ 315.
O aumento ocorre em meio a acúmulo de filas para a primeira emissão do documento, que atualmente é de 571 dias em São Paulo. Nos consulados americanos em outras cidades, a fila é ligeiramente menor: 479 dias em Brasília, 458 dias no Rio de Janeiro e 381 dias em Recife. Quem precisa apenas renovar um visto já concedido pega uma fila menor, de cerca de 50 dias.
Os tempos de espera podem ser consultados no site oficial do Departamento de Estado americano.
O tempo de agendamento começou a aumentar de forma mais acentuada como efeito direto da Covid-19, que impactou o funcionamento das missões diplomáticas. No período de restrições mais severas, os EUA deixaram de emitir autorizações de entrada não emergenciais para estrangeiros.
Apesar do tempo de espera, a entidade diz que esses números são dinâmicos e que muitos turistas conseguem adiantar a data das entrevistas, sem custo adicional, devido a cancelamentos de outros solicitantes e a abertura de novos horários de atendimento.
Além disso, é possível pedir a antecipação da entrevista em casos emergenciais, como morte de parentes imediatos e tratamentos médicos.
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