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Terremoto no Marrocos: vídeos mostram destruição após catástrofe

Terremoto no Marrocos: vídeos mostram destruição após catástrofe

Tremor de 6,8 graus na sexta-feira deixou mais de mil mortos até o momento, além de outros 1,2 mil feridos

Publicado em 9 de setembro de 2023 às 12:35

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Com agências internacionais

Marrocos foi atingido por um forte terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter nesta sexta-feira, 8, na região de Marrakesh, ao norte do país africano. Segundo as autoridades locais, a catástrofe deixou oficialmente, até o momento, 1.037 mortos e 1,2 mil feridos, dos quais 700 estão em estado grave. O número de vítimas deve aumentar ainda mais à medida que as buscas continuam e equipes de resgate chegam a áreas remotas.

O governo do Marrocos afirma que a maior parte das vítimas está em regiões montanhosas, de difícil acesso, onde há relatos de famílias inteiras presas sob os escombros. De acordo com um boletim de alerta sísmico divulgado pelo Instituto Nacional de Geofísica do Marrocos, o terremoto ocorreu às 23h11 locais (19h11 de Brasília). O epicentro foi registrado na cidade de Ighil, a 63 quilômetros a sudoeste de Marrakesh, a uma profundidade de 8 quilômetros.

Os marroquinos publicaram vídeos mostrando danos em partes das famosas muralhas vermelhas que cercam a cidade velha de Marrakesh, Patrimônio Mundial da Unesco. Segundo o centro de sismologia dos Estados Unidos, o terremoto desta sexta-feira foi o mais forte já registrado no Marrocos em 120 anos.

"Terremotos dessa intensidade são incomuns na região", afirmou o centro, ao notar que "desde 1900, foram registrados nove terremotos na magnitude 5 no país" mas que nenhum chegou no patamar do registrado agora.

Em 2004, um forte abalo sísmico perto da costa do mediterrâneo deixou 600 mortos no país que já teve as regras da construção civil alteradas para que as casas e prédios sejam mais resistentes aos tremores. Isso depois do traumático terremoto que atingiu a cidade de Agadir na década de 1960 deixando 12 mil mortos.

Além do Marrocos, o tremor também foi sentido em países como Portugal e Argélia, conforme o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a agência de Defesa Civil da Argélia, que supervisiona a resposta a emergências.

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