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Tropas da Ucrânia tentam impedir tomada de Chernobyl pela Rússia

Tropas da Ucrânia tentam impedir tomada de Chernobyl pela Rússia

Segundo autoridades ucranianas, os membros da Guarda Nacional que protegem o depósito oferecem uma resistência obstinada

Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 13:23

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O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse nesta quinta-feira (24) que as forças do país estavam em combate contra tropas russas para enviar a tomada da ex-usina nuclear de Chernobyl (Tchernóbil), local palco de acidente de grandes proporções em 1986. O país vive um grave conflito armado, após ser invadido pela Rússia.

As autoridades informaram ainda que os militares de Moscou chegaram depois de cruzar a fronteira com Belarus. De acordo com o assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Guerashtshenko, "os membros da Guarda Nacional que protegem o depósito oferecem uma resistência obstinada", disse ele, no Telegram.

Já a administração da região de Kherson, no sul da Ucrânia, afirmou que o local não está mais sob o controle de Kiev.

Smoke rises from the territory of the Ukrainian Defence Ministry's unit, after Russian President Vladimir Putin authorized a military operation in eastern Ukraine, in Kyiv, Ukraine February 24, 2022. REUTERS/Valentyn Ogirenko ORG XMIT: K100
Fumaça sobe do território da unidade do Ministério da Defesa ucraniano, depois que o presidente russo, Vladimir Putin. (Reuters/Folhapress)

MORTES

O Estado-Maior do Exército ucraniano disse que nesta quinta-feira (24) "cerca de 50 ocupantes russos foram liquidados perto da cidade de Shchastia", segundo a agência France Press.

Por meio de nota, o Exército disse que quatro tanques dos ocupantes russos foram queimados na estrada de desvio de Kharkiv.

Isso acontece depois de o início de uma guerra entre Rússia e Ucrânia nesta quinta. O presidente russo, Vladimir Putin, decidiu atacar a Ucrânia, naquilo que Kiev e a Otan (aliança militar ocidental) chamaram de invasão total. É a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e a maior operação do gênero desde que os Estados Unidos invadiram o Iraque, em 2003.

Putin foi à TV para dizer que faria uma "operação militar especial" no Donbass, a área de maioria russa étnica no leste do vizinho. Seu comando militar, contudo, confirmou que "armas de precisão estão degradando a infraestrutura militar, bases aéreas e aviação das Forças Armadas ucranianas".

Além disso, o comando militar das repúblicas rebeldes afirma que está avançando com suporte russo rumo às fronteiras que consideram suas, violando assim território ucraniano que estava sob Kiev. O nome disso é guerra, invasão ainda que não total.

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